Muito já ouvi falar que tênis é um
esporte de cavalheiros. Bem, talvez já tenha sido. Havia uma época em que
lordes ingleses costumavam praticá-lo com seus trajes sociais rigorosamente
brancos, aos finais das tardes londrinas, após um chá. Porém, o tempo passou e
o tênis chegou à América Latina, onde os tais cavalheiros passaram a confundir-se com verdadeiros cavalos.
Como todo fã do tênis, no último
domingo, liguei a televisão para acompanhar a final do torneio de Queen’s,
evento que antecede o charmoso e tradicional torneio de Wimbledon. O duelo era
entre o argentino David Nalbandian e o croata Marin Cilic.
Inesperadamente, ao sentar no sofá,
me deparo com uma cena que nada tem a ver com esse esporte. Essa cena, minha
gente, era de um jogador (Nalbandian) soltando uma bicuda em um dos árbitros da
partida, quase um tiro de meta cobrado pelo Roberto Carlos. Um chute de botar
inveja até mesmo no campeão do UFC Anderson Silva.
O episódio foi mais ou menos assim: o
argentino, frustrado com a perda de um ponto importante, perdeu totalmente o
controle. Daí, mirou uma placa de publicidade, a qual ficava (infelizmente) a
poucos centímetros do juiz, e... DUUUUMMMMMM!!!!
O resultado: perda por
desclassificação e recolhimento da premiação em dinheiro devido à atitude antidesportiva,
e de brinde, alguns vários pontos na canela de um coitado cidadão trabalhador.
Agora, adivinhem quem ganhava o jogo.
O croata Marin Cilic, que nada teve a ver com a confusão? Nada disso!
Nalbandian liderava! Isso mesmo que você acabou de ler: o argentino estava na
frente! Imaginem só se o argentino estivesse perdendo. Eu, a uma hora dessas,
estaria, quem sabe, relatando um óbito em que a arma do crime seria uma raquete
de tênis.
Quando a situação em quadra ficou
mais calma, a premiação foi feita e os jogadores puderam falar.
“Lo siento”. Foi o que relinchou
Nalbandian, antes de retornar ao vestiário sob fortes vaias.
confira o vídeo!
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