Para não perder o costume de
acumular trabalho para a última hora, deixei a crônica para o último milésimo
de segundo. Grande erro. Não teria ideias boas nem sob tortura. Na primeira
aula sobre esse bendito gênero, pensei que pudesse escrever algo legal ou pelo
menos algo que me desse uma nota boa. Me enganei. A cada vez que a senhora
professora tentava explicar o gênero, eu me embananava cada vez mais. Mais
perdida do que cusco em tiroteio, comecei a escrever sobre uma coisa e não deu
certo. Troquei a coisa e continuou não dando certo. Que m***a. Essa semana
começou bem. Com duzentos e vinte sete trabalhos e provas nessa semana, perdi
um tempão tentando escrever algo que prestasse. Moral da história: não consegui
fazer NADA. Nem a crônica nem nada. Que raiva. Que tristeza. Nem sei mais o que
sinto. Nessa montanha-russa de sentimentos ri da minha própria desgraça até
ficar em prantos. Lágrimas agora são inúteis. Está tudo perdido, minha nota,
minha dignidade. Acho que vou contigo vender anéis nos camelôs professora, isso
se aceitar a companhia, talvez juntas não nos sintamos tão fracassadas (doce
ilusão, o fracasso também seria companheiro, o mais fiel ouso dizer). Mas quem
sabe...Talvez se eu... Nah, nunca vai dar certo. Uma crônica sobre a minha
tentativa (frustrada) de fazer uma crônica???
Bom, já que não vai sair coisa melhor mesmo, vai isso então. Ah, e antes
que eu me esqueça professora: seja boazinha.
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